Quadros Pequenos
sábado, 8 de dezembro de 2007
World War Hulk

Após o (merecido) sucesso de críticas e vendas da espetacular Crise de Identidade em 2004, as editoras DC e Marvel passaram a investir em Maxiseries (sobre o controle de ótimos roteiristas e desenhistas). A cada ano, DC e Marvel aparecem com um “Grande Evento” (algo que elas faziam em um espaço de tempo um pouco mais longo). O problema é que, às vezes, as coisas não ficam como esperado.


Continuação direta de The New Avengers – Illuminat I e Planeta Hulk (roteirizada por Greg Pak), World War Hulk não cumpre o dever para que veio. A série é legalzinha, e nada mais que isso. A tal guerra mundial apresentada no título é nada mais do que um embate do Hulk (e seus Irmãos de Guerra) contra os Heróis Marvel e o Governo dos EUA. Dessa vez, a Marvel não consegue criar outro Grande Evento digno de ser lida por qualquer Marvel maníaco como em Guerra Civil. Mesmo WWH sendo desenhado por John Romita Jr., a idéia que fica é de uma enganação, seja pela suposta Guerra Mundial no título, ou pela promessa de uma ótima historia. Não podemos, porém, culpar Greg Pak por isso. Nos poucos momentos de diálogos que temos na história, presenciamos um roteirista competente por trás de toda aquela destruição.


Alias, esse é o grande problema em WWH. Há batalhas e destruição demais, e diálogos de menos (Nova York fica tão destruída que faz a destruição em Crise Infinita parecer brincadeira de criança). Talvez se a série fosse dividia em sete partes como Guerra Civil, Pak teria mais tempo para introduzir os diálogos na trama e nos apresentar uma minissérie tão boa quanto Guerra Civil. Por sinal, a história é tão curta, que a batalha final (Hulk Vs. Sentinela) termina e o final chega quando menos se espera, e a série é concluída de forma confusa e com uma morte totalmente desnecessária.


A história gira em torno da volta do Hulk para a Terra (após ser enviado para outro planeta por Homem de Ferro, Sr. Fantástico, Doutor Estranho e Raio Negro). Dessa vez, Hulk busca vingança por uma explosão (que ele julga o quarteto que o exilaram responsáveis) no planeta ao qual foi enviado, o que causou a morte de milhares de habitantes, inclusive da Rainha que estava esperando um filho dele (de gladiador, Hulk virou rei do planeta em eventos mostrados na saga Planeta Hulk).


Destaque para o início promissor (a luta entre Hulk e Raio Negro), os poucos momentos de diálogos (como a conversa entre Doutor Destino e o Hulk, por exemplo), a participação de personagens que pouco aparecem no Universo Marvel (Rick Jones e General Ross), e Hulk mais forte que nunca (“Ele nunca esteve mais furioso. Então ele nunca esteve mais forte” diz Doutor Estranho. Pura verdade).

Nota: 7

Daniel Miguel
posted by Revista Nerd @ 08:11  
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